Gramado se prepara para receber a segunda edição da Geronto Fair 6t503g

De 3 a 5 de setembro, o Centro de Eventos do Serra Park, em Gramado (RS), será o palco da Geronto Fair, feira voltada à Economia Prateada.

Abraçando o setor que engloba produtos, serviços e soluções destinados à população com mais de 50 anos, o evento chega à sua segunda edição em 2025.

A feira promete reunir empresas, profissionais, pesquisadores e representantes de diferentes segmentos do mercado para apresentar tendências e oportunidades de negócios.

Com uma estrutura ampla, a feira contará com área de exposições, espaços de networking e palcos para conteúdos especializados.

O objetivo é conectar o ecossistema da longevidade, promovendo inovações e soluções concretas para um mercado em expansão.

“A feira está remodelada, com novos pilares de sustentação, com o olhar direcionado para negócios que atendem a geração prateada que possui renda ativa, alto poder de compra e que visualiza seu futuro e quer programar sua vida para o envelhecimento ativo” diz Roberta Pletsch, diretora da Merkator Feiras e Eventos, empresa promotora da Geronto Fair.

Para Martin Henckel, diretor da SeniorLab, Mercado & Consumo 60+, o crescimento da população idosa no Brasil é evidente.

“A cada 26 segundos, alguém completa 60 anos no Brasil. Isso significa que a demanda por serviços e produtos adaptados a esse público está crescendo de forma acelerada”, afirma.

Segundo ele, entre os setores com maior potencial de crescimento estão:

• Saúde, bem-estar e cuidado

• Lazer e turismo adaptado

• Serviços assistenciais, como ILPIs e cuidadores

• Equipamentos de conforto e segurança para o lar

• Previdência privada e investimentos

• Educação continuada e formação para pessoas 60+

A presidente da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia – seccional Rio Grande do Sul, dra. Marianela Flores de Hekman, reforça a importância do evento em um estado que está entre os que mais envelhecem no Brasil.

“A feira tem potencial de impactar áreas como saúde preventiva, turismo, educação e assistência”, aponta Marianela que reforça que com o rápido crescimento da população idosa, será mandatário investir em apoio para:

– Alimentação, medicamentos, aparelhos e tecnologias assistivas, além da qualificação dos profissionais como fisioterapeutas, educadores físicos, terapeutas ocupacionais e cuidadores.

Ela ainda salienta que é necessário pensar em uma infraestrutura urbana preparada para essa nova realidade.

“Precisamos de cidades inteligentes, com ibilidade, segurança e urbanismo adequado para oferecer mais qualidade de vida à população 60+”, finaliza.