A UBRAFE (União Brasileira de Feiras e Eventos de Negócios) celebra um marco histórico em sua trajetória de quase 40 anos de existência. 3g6h6u
A entidade registra um crescimento expressivo em seu quadro de associados, ando de 19 empresas, em 2019 (pré-pandemia), para 100 empresas e 2 pessoas físicas atualmente.
A UBRAFE credita essa expansão como resultado de mudanças estratégicas no estatuto da entidade, pela adoção de um modelo de contribuição mais ível e pela inclusão de venues/recintos e fornecedores na base associativa.
“A mudança não apenas rompeu antigos paradigmas, que viam interesses supostamente divergentes entre esses players, como fortaleceu o setor, resultando também na articulação do Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse)”, relembra Paulo Octávio Pereira de Almeida (P.O.), Diretor Executivo da UBRAFE.
Outro fator determinante para o avanço foi a modernização do modelo de contribuição dos associados. Antes, havia uma única mensalidade, independentemente do porte da empresa.
Com a reformulação, a cobrança ou a ser proporcional ao tamanho do associado, seja pelo metro quadrado das venues/recintos, seja pelo porte dos promotores e fornecedores, permitindo que negócios de diferentes perfis e tamanhos pudessem participar ativamente da entidade.
A entrada das venues teve origem em um processo iniciado durante a pandemia, quando a UBRAFE, historicamente focada na representação dos promotores de feiras, entendeu que era essencial ampliar seu papel institucional.
Naquele momento, os centros de convenções e pavilhões estavam sem representação ativa, “já que a associação responsável pelos centros de convenções havia suspendido as suas atividades”, indica a UBRAFE.
A entidade, então, assumiu de forma temporária e sem cobrança, a representação desses espaços, abrindo caminho para uma reconfiguração do associativismo no setor.
“Na pandemia ficou claro que as empresas precisavam estar unidas”, reforça Paulo Ventura, Presidente do Conselho de istração da UBRAFE.
Era fundamental falar com o Governo e defender os interesses do setor de forma estruturada. Foi quando entendemos que não fazia sentido representar apenas um elo da cadeia. O setor precisava estar junto, como um todo, para ser ouvido e ter força”, completa.
Outro fator relevante que reforça essa expansão é a presença de associações setoriais como sócias da UBRAFE. Entidades como ABCasa, ABRALIMP e APAS, que organizam eventos, hoje fazem parte da UBRAFE.
“O objetivo da UBRAFE agora é o de representar 90% do mercado de feiras e eventos de negócios no Brasil”, adianta Paulo Ventura.
“Seguimos empenhados em ampliar nossa representatividade, especialmente atraindo recintos de cidades estratégicas, promotores de outros estados e setores como o agronegócio”, finaliza.